Parlamento volta e pauta fica na prisão de Bolsonaro e virada de Lula

O Congresso Nacional retomou hoje (5) os trabalhos após o recesso parlamentar e a pauta do dia foi a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a exaltação ao presidente Lula

De um lado, deputados da oposição anunciaram obstrução da pauta. Eles ocuparam o espaço onde trabalha a mesa diretora da Câmara dos Deputados. Do local são conduzidas as sessões da Casa – em protesto contra a prisão do ex-presidente.

“Nós estamos começando agora uma ação , na Câmara e no Senado, ocupando as duas mesas diretoras e não sairemos de ambas as mesas até que os presidentes das duas casas se reúnem para buscarmos resolver um problema de soberania nacional”, afirmou o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

De acordo com o g1, os parlamentares de oposição também reforçaram o pedido para pautar o projeto que anistia os envolvidos na trama golpista de Estado.

Por outro lado, deputados da base governista organizaram uma manifestação dentro do plenário com gritos de “sem anistia”.

Por exemplo, dirigindo-se aos opositores que ocupam a cadeira do presidente, o deputado Rogério Correia (PT-MG) afirmou que a extrema direita está impedindo o parlamento de funcionar.

“Vocês estão desmoralizados. Isolados. Isso é a extrema direita. Estão impedindo o parlamento de funcionar. É mais um ato que os golpistas fazem. Depois reclamam do Alexandre de Moraes”, afirmou.

Já do lado do Senado Federal, parlamentares também ocupam a mesa de comando do plenário desde o início da tarde desta terça.

Assim, senadores têm se revezado na ocupação dos assentos. Por volta das 15h, uma das cadeiras era ocupada pelo filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro, sentado à esquerda no plenário.

Dessa maneira, a oposição afirma que impedirá a abertura dos trabalhos até o cancelamento das sessões ou sinalizações para a votação de pautas de interesse.

Além disso, parlamentares também ocupam a mesa de comando do plenário desde o início da tarde desta terça.

Com isso, líder da oposição no Casa, o senador Rogério Marinho (PL-RN) fez críticas ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

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Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados