Pelos de boa-fé, Barroso ampliará transparência da urna eletrônica
Presidente do TSE deu a declaração dois dias depois de o voto impresso ter sido derrotado no Congresso

Mariane Veiga
Publicado em: 12/08/2021 às 14:28 | Atualizado em: 12/08/2021 às 14:35
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Barroso, anunciou nesta quinta (12) medidas para ampliar “ainda mais” a transparência das urnas eletrônicas.
Barroso fez o anúncio dois dias depois que a Câmara rejeitou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que propunha o voto impresso.
De acordo com Barroso, apesar de o tema parecer ter ficado “para trás”, é preciso esclarecer às pessoas de “boa-fé” que ainda consideram a proposta.
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“Nós estamos tomando novas providências para ampliar a transparência e publicizar ainda mais os mecanismos de auditoria”, disse.
Conforme o ministro, a urna eletrônica é segura, auditável e o voto impresso, na verdade, levaria o país de volta a um passado de fraudes.
Dessa maneira, uma das medidas anunciadas foi a ampliação do tempo, para um ano antes do pleito. Quando o código-aberto das urnas ficará disponível para partidos e técnicos.
Além do convite para que partidos participem da inseminação do programa nas urnas.
E por fim, a criação de uma comissão externa composta por pessoas da sociedade civil e instituições para fiscalizar cada etapa do processo.
Barroso ainda garantiu que “não há como fraudar o programa, uma vez lacrado”.
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Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE