O presidente da República em exercício e ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, está em Manaus hoje (1°) para comandar a primeira reunião do ano do Conselho de Administração da Zona Franca de Manaus (CAS/ZFM). A exploração do potássio na mina de Autazes é outro tema da agenda dele no Amazonas.
Na guerra judicial que se estabeleceu sobre o licenciamento ambiental para o empreendimento estrangeiro, voltou ao Governo do Amazonas a competência para autorizar a extração do mineral usado na agricultura.
A informação de que Alckmin vai voltar a tratar do assunto foi dada ontem, em Brasília, ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, pelo governador do Amazonas, Wilson Lima.
Alckmin é um entusiasta da exploração do minério e já manifestou isso desde o início do governo.
Na ocasião, o governo defendia uma pauta ambiental, mas o ministro destoava de Lula.
Agora, o tema ganha força porque a reserva de potássio do Amazonas é tida como a maior do mundo.
Apesar disso, o Brasil é dependente da importação do insumo fundamental para a produção de fertilizante agrícola.
Leia mais
Riqueza amazonense
Agora, se sair a licença de exploração, o Brasil pode se tornar um do maiores produtores globais de fertilizantes.
Isso porque, além do potássio, o Amazonas possui também importantes reservas minerais de fósforo, nióbio, cassiterita, ouro, nitrogênio, gás natural e outros.
Portanto, o Amazonas tem em abundância tudo o que o agronegócio do Brasil precisa: o NPK (nitrogênio, fósforo e potássio).
Leia mais
Foto: divulgação/Secom