Presidência responde ao STF sobre viagem de Carlos Bolsonaro à Rússia
Em meados de fevereiro, o vereador acompanhou o pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL) em comitiva.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 14/03/2022 às 17:40 | Atualizado em: 14/03/2022 às 17:41
O Palácio do Planalto respondeu hoje (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não houve despesa aos cofres públicos com a viagem do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) à Rússia.
É que em meados de fevereiro, o vereador acompanhou o pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL) em comitiva.
“Não há registros de despesas relacionadas ao vereador Carlos Bolsonaro, no tocante à viagem presidencial internacional ocorrida com destino à Rússia, em fevereiro de 2022”, conforme informações da Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência.
Ao mesmo tempo, a Subchefia para Assuntos Jurídicos da Presidência disse que de acordo com o expediente do Ministério das Relações Exteriores “(…) não foram pagos pelo Ministério das Relações Exteriores quaisquer valores a título de diárias ao vereador por conta da referida visita oficial e tampouco há registros de despesas neste Ministério relacionadas a sua participação na comitiva oficial do senhor Presidente da República”.
“Ademais, é preciso que se aclare que, tanto a Agenda Oficial e quanto a escalação da Comitiva Presidencial, que acompanha o Presidente da República nos atos de representação internacional, são atos se revestem de característica política, diferindo-se do ato administrativo ordinário em razão de seu cunho exclusivamente discricionário”, concluiu.
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Pedido de explicação
O despacho com pedidos de explicação foi feito pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no último dia 4, após pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).
A manifestação foi um pedido do líder da oposição no Senado Federal, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
O senador é autor do pedido de investigação ao STF âmbito do inquérito das milícias digitais.
Ou seja, é responsável por investigar grupo de pessoas que se articulam para atacar a democracia e veicular notícias falsas na internet para disseminar desinformação.
Ao entrar com a ação, Randolfe lembrou ainda que os principais ataques cibernéticos são de origem russa.
Conforme uma investigação da agência de inteligência CIA, dos EUA, concluiu que a Rússia interveio na eleição presidencial norte-americana de 2016.
Dessa forma, para ajudar o candidato republicano, Donald Trump, a alcançar a Casa Branca.
Assim como, em 2019 uma outra investigação comandada pelo senador Republicano Richard Burr confirmou as suspeitas.
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Foto: Alan Santos