O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), contraria o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre uma CPI da Petrobrás.
Além de Bolsonaro, o presidente da Câmara Arthur Lira tem também interesse na CPI.
De acordo com o g1, Pacheco disse hoje (20) ao blog da Andréia Sadi que não “antevê” suspeita de prática criminosa para uma CPI da Petrobras.
“Vejo com reserva nesse fato específico. CPI é para casos muitos excepcionais e fatos constituídos. Nesse caso, não antevejo de pronto práticas criminosas”, diz Pacheco.
Para ele, antes de CPI, é preciso discutir medidas legislativas, como a reversão de lucros da estatal para “ajudar a população”.
Dessa forma, o presidente do Senado avalia:
“Não tem dicotomia Petrobras versus União. Precisamos buscar a estabilização. Tem lucro desmedido? Então vamos reverter – claro, sem atingir os acionistas minoritários – mas vamos reverter para ajudar quem precisa. Estabilidade em primeiro lugar. Podemos encontrar mecanismos mais efetivos no legislativo do que a CPI”.
Por isso, Pacheco ficou de conversar com Lira sobre as medidas legislativas que a Câmara propõe para conter a alta nos combustíveis.
Por exemplo, a política de preços da Petrobras e também dobrar a taxa de lucro da estatal.
Já Bolsonaro insiste na ideia de uma CPI para investigar diretores da Petrobras.
Contudo, uma ala de aliados do presidente Bolsonaro vê pouco efeito prático do ponto de vista eleitoral em uma CPI para aliviar o bolso do consumidor com os combustíveis.
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Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil