Senadores se articulam hoje (17) para resgatar um texto mais próximo da proposta original enviada pelo governo na medida provisória (MP) que permite privatizar a Eletrobras (ELET3;ELET6).
Segundo o InfoMoney, a estratégia é dar votos para um destaque (sugestão de mudança) do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que exclui os “jabutis”.
Ou seja, emendas estranhas ao texto original e que aumentam custos para as contas de luz de famílias e empresas.
Dessa forma, nesse cenário, a proposta tende a ser aprovada com apoio do PSD, que tem uma bancada de 11 senadores.
Esse número de votos é crucial para a aprovação do texto. Cada voto é contado neste momento.
Contudo, os senadores sabem que essa alternativa pode não ser bem sucedida e que a Câmara vai resgatar os trechos retirados, já que a MP precisará voltar para análise dos deputados.
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Parte dos senadores acredita que essa é a melhor forma de se posicionar e ficar com a “consciência tranquila” de que não compactuaram com os “jabutis”. Outros, no entanto, consideram uma postura covarde.
Como resultado, a MP para privatizar Eletrobras é uma das prioridades do Executivo no Congresso e foi a primeira proposta de privatização aprovada na gestão Jair Bolsonaro.
A expectativa é levantar R$ 60 bilhões com a operação, que está prevista para ser concluída no início de 2022.
Portanto, pelo texto, o governo fica autorizado a diluir sua participação na estatal, hoje em torno de 60% para 45%, por meio da oferta de novas ações no mercado.
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Foto: Arquivo/Agência Brasil