TSE investiga rede de fake news dos Bolsonaros para eleiĂ§Ă£o de 2022
Para o envio das mensagens, dizem FalcĂ£o e Carvalho, com base na informaĂ§Ă£o do UOL, o meio preferencial seria o Telegram

Publicado em: 23/09/2021 Ă s 14:01 | Atualizado em: 23/09/2021 Ă s 14:02
Diante do que consideram “nova e gravĂssima ameaça que paira sobre a legitimidade e higidez das eleições presidenciais” do prĂ³ximo ano, o deputado Rui FalcĂ£o (PT-SP) e o advogado Marco AurĂ©lio de Carvalho entraram com representaĂ§Ă£o no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que seja apurada a possĂvel interferĂªncia de dois dos filhos do presidente Jair Bolsonaro no pleito de 2022.
De acordo com a representaĂ§Ă£o, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) estariam tentando montar uma estrutura no exterior para fazer disparos em massa de notĂcias falsas por meio de redes sociais e, assim, driblar os controles dos Ă³rgĂ£os de fiscalizaĂ§Ă£o no Brasil. A informaĂ§Ă£o foi publicada, primeiramente, no site UOL.
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De acordo com a representaĂ§Ă£o dirigida ao TSE, a conexĂ£o fora do paĂs estaria sendo feita por Eduardo Bolsonaro que, como presidente da ComissĂ£o de Relações Exteriores da CĂ¢mara, teria estreitado relaĂ§Ă£o com Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump.
Para o envio das mensagens, dizem FalcĂ£o e Carvalho, com base na informaĂ§Ă£o do UOL, o meio preferencial seria o Telegram,  aplicativo de troca de mensagens que nĂ£o tem representaĂ§Ă£o oficial no Brasil.
Na aĂ§Ă£o, o deputado e o advogado pedem que o Corregedor-Geral Eleitoral, ministro LuĂs Felipe SalomĂ£o, tome providĂªncias para barrar qualquer iniciativa e evitar a consecuĂ§Ă£o dos planos dos filhos de Bolsonaro. SalomĂ£o, no inĂcio de agosto, mandou instaurar inquĂ©rito contra o presidente por ataques ao sistema eleitoral.
AlĂ©m disso, solicitam providĂªncias para que o TSE tente contato, inclusive por meios diplomĂ¡ticos, com a empresa Telegram, sediada na RĂºssia, e a realizaĂ§Ă£o de audiĂªncias pĂºblicas com especialistas capazes de apontar caminhos para evitar interferĂªncias externas no processo eleitoral.
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Foto: divulgaĂ§Ă£o