Wilson Lima defende vacinação de policiais e professores contra covid-19

Segundo o governador, os profissionais de segurança e educação são um dos mais vulneráveis à contaminação pela covid-19

Wilson Lima chama reunião para tratar de decreto da covid-19

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília

Publicado em: 26/03/2021 às 15:48 | Atualizado em: 29/03/2021 às 17:06

Em reunião virtual nesta sexta-feira (26) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), reivindicou a inclusão de policiais e professores nos grupos prioritários para vacinação.

Segundo o governador, os profissionais de segurança e educação são um dos mais vulneráveis à contaminação pelo coronavírus (covid-19).

Por isso, ele disse que é preciso fortalecer o Programa Nacional de Imunização (PNI) avançando nesses grupos.

“É o caso das forças de segurança, é o caso dos professores que precisam retornar às salas de aulas e que precisam estar imunizados. O estado do Amazonas tem feito seu papel, tem avançado significativamente na imunização, é tanto que é o estado que hoje mais vacina no país”.

Lima também destacou a ajuda que o Amazonas está dando a outros estados com envio de cilindros de oxigênio, respiradores e recebendo pacientes de outros estados.

“Neste momento, o Amazonas vive uma situação diferente das outras unidades da federação. Nós estamos com a nossa operação Gratidão em andamento, que é uma retribuição a tudo aquilo que os estados fizeram no momento mais difícil do Amazonas”, disse o governador.

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Cobranças

O encontro entre o Fórum de Governadores e o presidente do Senado foi o primeiro após a criação de um comitê nacional de combate ao coronavírus no país, do qual Pacheco é um interlocutor dos governadores.

Os governadores, porém, cobraram a participação direta deles e de prefeitos no comitê.

“Não é razoável (a criação do comitê) sem a presença de estados e municípios”, ressaltou o presidente do fórum, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).

Outras demandas apresentadas são a oferta urgente de grande quantidade de doses contra a covid-19, manutenção do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e evitar corte nas verbas para a saúde no orçamento de 2021.

“Tratamos de orçamento para a Saúde, para repor aqueles R$ 43 milhões a menos no orçamento deste ano em relação a 2020, e do auxílio emergencial. Como ficou esse vazio de janeiro, fevereiro e março, estamos propondo que seja de R$ 600 nesse período definido, para que a gente tenha condições de repor essa perda”, disse Dias.

Foto: Divulgação