A Justiça Federal de São Paulo ratificou o recebimento de uma denúncia feita pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Aécio Neves e tornou ele réu por corrupção passiva e tentativa de obstrução judicial das investigações da Lava Jato.
A acusação foi feita a partir de delações de Joesley Batista , do Grupo J&F, que afirmou ter pago propina no valor de R$ 2 milhões ao deputado. Também são acusados de corrupção passiva a irmã do senador, Andréa Neves, um primo dele e um assessor parlamentar do congressista. Em troca, ele teria prestado favores políticos a Joesley. Em março, o STF bloqueou R$ 1,7 milhão em bens do deputado. Leia mais no G1.
Vacina contra sarampo
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fez um alerta, nesta sexta-feira (5), sobre a importância da vacinação para barrar a disseminação de enfermidades como sarampo e caxumba. Ele classificou como “imprescindível” a imunização contra doenças contagiosas que já possuem vacina.
“É preciso que as pessoas tomem, cada um, sua responsabilidade para a gente não ver voltar doenças que nós temos todo o controle, toda a sabedoria da ciência por trás para fazer o controle”, disse, após participar do Congresso da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, na capital paulista. Veja o que diz o ministro na Agência Brasil .
Juízes rebatem Bolsonaro
A principal e mais influente entidade dos juízes do Trabalho divulgou nesta sexta, 5, nota de repúdio às declarações do presidente Jair Bolsonaro que disse ‘não ter sido prejudicado em nada por ter trabalhado na infância’. “O trabalho enobrece”, ele declarou.
Na avaliação da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Bolsonaro defendeu o trabalho infantil. “O presidente demonstra desconhecer por completo a realidade de mais de dois milhões de crianças e adolescentes massacrados pelo trabalho em condições superiores às suas forças físicas e mentais”, reagiu Anamatra.
A nota é subscrita pela juíza Noemia Garcia Porto, presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho. Confira o texto no Estadão.
Bolsonaro testa popularidade em campo
Após o portal The Intercept e a revista Veja divulgarem novos trechos de mensagens entre o ministro Sergio Moro (Segurança Pública e Justiça) e o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (5) que “o povo vai dizer” quem está certo diante das conversas.
A declaração do presidente foi feita à imprensa após evento de aniversário da guarda presidencial, em Brasília. Bolsonaro também disse que pretende ir à final da Copa América, no domingo (7), no Maracanã, ao lado de Moro. O Brasil enfrentará o Peru.
“Pretendo domingo não só ir assistir à final do Brasil com Peru. Bem como, se for possível, se a segurança permitir, irei com Sergio Moro junto ao gramado. O povo vai dizer se estamos certos ou não”, afirmou. Veja o que o presidente falou mais a respeito da prova de ruas de domingo no Poder360.
Investidores aplaudem Moro
As reportagens sobre supostas mensagens trocadas entre o então juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato não abalaram o prestígio e a confiança no atual ministro da Justiça. Ao entrar no palco do Expert XP, feira anual com investidores, Moro foi aplaudido efusivamente e de pé pela plateia. A maioria dos quase 8 mil presentes pareceu compreender que, mesmo que sejam autênticas, as mensagens foram trocadas entre “mocinhos” que tentam prender bandidos e discutem a melhor forma de fazê-lo, sem deixar espaço para manobras jurídicas.
A calorosa recepção ao ministro ocorreu logo depois de uma nova reportagem, desta vez tratando de eventual delação do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Confira no Diário do Poder.
Foto: Câmara dos Deputados