Base quer adiar pela terceira vez votação do orçamento na ALE-AM

Nem o clima do Natal esfriou os ânimos da relação entre o Governo e Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM). Há tensão prevista para hoje novamente. Deputados da base aliada marcaram reunião para o horário em que estava prevista a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018 e não manifestavam disposição em participar […]

26/12/2017 09:15

Nem o clima do Natal esfriou os ânimos da relação entre o Governo e Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM). Há tensão prevista para hoje novamente. Deputados da base aliada marcaram reunião para o horário em que estava prevista a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018 e não manifestavam disposição em participar da sessão plenária desta terça-feira, dia 26.

Oposição

A Mesa Diretora tentou aproximação com parlamentares influentes da base governista para que a votação fosse retomada hoje e a ALE-AM pudesse encerrar o ano legislativo. Mas sentiu resistência. Sabe que, neste ponto, precisa da base porque uma sessão de votação só pode iniciar com 13 deputados no plenário.

Prejuízos

Tanto o Governo quanto a ALE-AM correm risco de prejuízo na administração financeira caso a votação não ocorra. O Governo tem previsão orçamentária de R$ 1 bilhão a mais no orçamento e a ALE-AM de 11% a mais. A não aprovação da LOA implica em iniciar 2018 com orçamento do ano anterior.

Ganhar tempo

Parlamentares da base falam em faltar às sessões de votação para “ganhar tempo”. A estratégia da base é adiar o quanto pode essa votação como forma de impedir que o orçamento seja aprovado do jeito que a “oposição quis” na semana passada.

Judicialização

Há ainda um irresignação da base e do próprio Governo com o fato de David Almeida ter votado duas vezes nas sessões da semana passada. Cogitam questionar a postura que, segundo eles não tem previsão no regimento, no judiciário.

Defesa técnica

Aliados de David Almeida (PSD) afirmam que ele tomou uma decisão “sensata” na ocasião e que defenderão a postura dele com argumentos técnicos. Dizem que há no judiciário decisões que favorecem a oposição ao Governo Amazonino Mendes caso haja realmente a judicialização da questão.