A segurança do sistema cibernético interno da Secretaria do Tesouro Nacional não foi páreo para hackers. Invasão ocorreu na sexta-feira, mas só foi divulgada no fim de semana, em nota do Ministério da Economia.
Conforme o governo federal, o ataque foi com vírus (ransomware) que impede o acesso a informações armazenadas.
A Polícia Federal foi acionada para apurar o caso, enquanto outros órgãos do governo tentam identificar os estragos. Contudo, detalhe nenhum foi informado.
De acordo com o ministério de Paulo Guedes, os hackers não teriam atingido “sistemas estruturantes” do Tesouro Nacional. Por exemplo, Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) e da dívida pública.
“Novas informações sobre o assunto serão divulgadas tempestivamente e com a devida transparência”.
Foi o que prometeu o governo na nota de há dois dias.
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Órgãos públicos, os preferidos
Em novembro de 2020, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) foi alvo de um ataque hacker que bloqueou a base de dados dos processos.
O caso foi considerado por peritos como o mais grave ataque cibernético em órgãos públicos brasileiros até então.
Como medida de precaução à época, o acesso do tribunal à internet foi derrubado, o que levou ao cancelamento das sessões de julgamento e impossibilitou o funcionamento dos sistemas de informática e de telefonia do STJ.
Ainda em novembro de 2020, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul sofreu uma invasão nos sistemas de informação.
Os ataques levaram o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, a instituir um comitê para atualizar a política de segurança digital no Judiciário.
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Foto: Reprodução/vídeo