Idec vĂª ilegalidade na reduĂ§Ă£o da conta de luz de templos religiosos

Para o Ministério de Minas e Energia, caso o subsídio venha a ser aplicado o impacto seria "insignificante", de R$ 30 milhões para o contribuinte.

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Publicado em: 11/01/2020 Ă s 16:30 | Atualizado em: 11/01/2020 Ă s 16:30

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) vai acionar o MinistĂ©rio de Minas e Energia (MME) e o Congresso Nacional caso o governo de Jair Bolsonaro tente criar um subsĂ­dio para reduzir a conta de luz dos grandes templos religiosos, conforme mostrou o jornal O Estado de S. Paulo nessa sexta-feira (10). Para o MinistĂ©rio de Minas e Energia, o subsĂ­dio seria uma “insignificĂ¢ncia de R$ 30 milhões”.

O Idec explica que esse subsĂ­dio vai criar um custo extra para os brasileiros e ainda pode ferir a legislaĂ§Ă£o energĂ©tica brasileira.  As informações estĂ£o publicadas no Congresso em Foco.

O site publica que o pesquisador do Idec em Energia e Consumo SustentĂ¡vel, Clauber Leite explica que todos os subsĂ­dios da conta de luz sĂ£o financiados atravĂ©s da Conta de Desenvolvimento EnergĂ©tico (CDE). É um fundo setorial, custeado por uma tarifa da conta de luz dos consumidores residenciais brasileiros, que foi criado pela AgĂªncia Nacional de Energia ElĂ©trica (Aneel) com o intuito de financiar polĂ­ticas pĂºblicas de expansĂ£o e universalizaĂ§Ă£o do setor elĂ©trico.

Para o ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, caso o governo venha a subsidiar essa conta o impacto seria “insignificante” para o contribuinte. Nas contas do ministro, a populaĂ§Ă£o brasileira teria que pagar “apenas” R$ 30 milhões ao ano.  

Leia mais no Congresso em Foco 

 

Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos PĂºblicas 

 

 

 

 

 

 

 

 

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