O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) condenou o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC ), José Roberto Tadros, à perda das funções públicas, suspensão dos direitos políticos por 10 anos e proibição de contratar com o serviço público pelo mesmo período. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (29).
Além de Tadros, a secretária-geral da entidade, Simone Souza Guimarães, também foi condenada e será imediatamente afastada das funções, além de penalidades semelhantes às direcionadas a Tadros, mas com prazo reduzido pela metade.
Com a perda do cargo do presidente, quem assume temporariamente o comando da confederação é o primeiro vice-presidente, Valdeci Cavalcante. Da decisão, cabe recurso.
Ambos são acusados de beneficiarem uma empresa que, de acordo com o Ministério Público, é ligada a familiares e ao atual presidente da CNC.
A empresa Tropical Comércio de Derivados de Petróleo teria fechado um contrato de locação de imóvel com a confederação no valor de R$ 18 mil mensais.
Contudo, conforme a denúncia apresentada para a Justiça, a proprietária do espaço teria sido fundada pela mãe e então esposa, quando Tadros ainda ocupava o cargo de presidente do Serviço Social do Comércio do Amazonas (Sesc-AM).
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Foto: Divulgação/CNC/Christina Bocayuva