O novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rolando de Souza, trocou o superintendente do Rio de Janeiro como seu primeiro ato no cargo. E isso se deu 20 minutos depois de ser empossado também com velocidade.
Essa superintendência sempre foi alvo do interesse do presidente da República, Jair Bolsonaro, por causa das investigações sobre seus filhos.
Dessa maneira, Souza iniciou operação limpeza dos nomes que compunham o time do ex-ministro Sérgio Moro.
Como forma de amenizar o fato, Souza chamou Carlos Oliveira, do Rio, para ficar sob seus olhares, na direção-executiva da PF.
Oliveira poderá ser ouvido pela Polícia Federal no inquérito que apura denúncias de Moro contra Bolsonaro. Ele já havia sido pivô em 2019 de crise entre o presidente e seu então ministro pelo posto do Rio.
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Saraiva, da PF no Amazonas
Além de Oliveira, o superintendente da PF no Amazonas, Alexandre Saraiva, indicado para o Rio por Bolsonaro, também vai ser ouvido no inquérito.
Conforme a Agência Brasil, Souza ocupava secretaria de planejamento e gestão da Agência de Inteligência (Abin) desde setembro de 2019. Antes, foi superintendente regional da Polícia Federal em Alagoas, de 2018 a 2019.
Ele é ex-aluno da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), graduado em direito e em ciências contábeis. Como delegado de carreira da PF é desde 2005.
De acordo com a Agência Brasil, Souza foi superintendente da Polícia Federal em Rondônia.
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Foto: Márcio Ferreira/Governo de Alagoas_Reprodução/Agência Brasil