Por Aras, prevaricação de Bolsonaro que CPI viu vira arquivo morto

Aras seguiu o entendimento de um relatório da Polícia Federal que, no fim de janeiro, concluiu que o presidente não cometeu o crime

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Publicado em: 20/02/2022 às 09:04 | Atualizado em: 20/02/2022 às 09:33

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu crime de prevaricação nas negociações para a compra da vacina indiana Covaxin.

O caso veio à tona durante a CPI da covid. Os irmãos Miranda contaram terem relatado ao presidente as suspeitas de irregularidade, e Bolsonaro não teria comunicado o caso às autoridades.

Dessa forma, Aras seguiu o entendimento de um relatório da Polícia Federal (PF) que, no fim de janeiro, concluiu que o presidente não cometeu o crime.

De acordo com a PF, Bolsonaro não tinha obrigação de comunicar as suspeitas de irregularidade porque isso não faria parte das funções do cargo de presidente da república.

Na quinta-feira (17), Aras já havia pedido arquivamento de inquérito sobre o vazamento de dados sigilosos pelo presidente Bolsonaro durante uma transmissão nas redes sociais.

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Foto: Reprodução/Agência Senado