Muitos nunca estranharam o comportamento do senador Eduardo Braga (MDB-AM) na CPI da covid.
Ausente dos debates mais quentes, quando percebia que o depoente podia dar dor de cabeça ao governo Bolsonaro, ele só aparecia para falar mal do governador Wilson Lima (PSC).
Estava ele, como de praxe, defendendo seus interesses.
Além disso, Braga é acusado de ter negócios e interesses na área de energia elétrica no país.
Confira aqui.
Depois de simular integrar o grupo de sete senadores que se opõe na CPI ao governo Bolsonaro, Braga se declarou independente quando se posicionou contra o colega de bancada, Omar Aziz (PSD), de investigar empresas ligadas à família do deputado estadual Fausto Júnior (MDB-AM).
Contudo, seus posicionamentos são alinhados com os bolsonaristas da CPI, como o seu liderado Fernando Bezerra (PE).
Bolsonaro já devia estar ciente que esse apoio de Braga tem um preço.
Leia mais
E este é revelado agora, pelo blog de Noblat, no portal do Metrópoles. É o Ministério de Minas e Energia, onde o medebista já esteve nos governos petistas.
De triste lembrança para os amazonenses, diga-se de passagem. Afinal, Braga deu ao Amazonas, o estado que o elege, o maior aumento da história da luz: 42,5%. Foi no final do ano de 2015.
Cadeiras
O senador Eduardo Braga (MDB) deu sinais de que pretende transformar seu apelido em identidade política.
Conhecido no meio político com Cadeirudo, ontem ele fez um post nas redes sociais posando sobre uma cadeira.
Foi para anunciar entrega de transporte escolar no Careiro Castanho (AM).
História
Caso leve adiante a ideia, não será o primeiro a adotar a estratégia.
O ex-governador Gilberto Mestrinho, já falecido, fez isso quando assumiu o apelido de Boto em suas campanhas como Boto Navegador.
Foto: divulgação