O governo federal anunciou, nesta terça-feira (4), que a maioria das pessoas que responderam à consulta pública sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19 se opôs à necessidade de receita médica para imunização dessa faixa etária.
De acordo com o governo, a maioria das pessoas foi contra obrigatoriedade da vacinação nessa faixa etária.
O levantamento, entretanto, não permitia que as pessoas se manifestassem a favor dessa obrigatoriedade, ou seja: não havia uma pergunta que questionasse se as pessoas eram a favor da vacinação obrigatória.
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As perguntas da consulta já haviam sido bastante criticadas por especialistas.
A pergunta da consulta foi a seguinte: “você concorda com a vacinação em crianças de 5 a 11 anos de forma não compulsória conforme propõe o Ministério da Saúde”?
As respostas foram anunciadas pela secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, a médica Rosana Leite de Melo, durante a audiência pública realizada pela pasta para discutir o tema.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já havia recomendado a vacina, não participou da reunião.
A secretária não detalhou a quantidade de respostas para cada opinião (contra ou a favor da necessidade de receita). Tampouco informou sobre a concordância com a não obrigatoriedade da vacinação de crianças.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a receita médica para vacinação das crianças.
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Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil