O aumento na tarifa de energia elétrica do país será anunciado para depois das manifestações do dia 7 de setembro. A medida impopular foi anunciada nesta semana como novo valor por meio da bandeira vermelha por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel ).
De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, esse foi o pedido feito pelo presidente Jair Bolsonaro a seus ministros, com o intuito de que nada atrapalhe as manifestações em seu apoio, marcadas para o feriado da Independência. A informação foi republicada no portal Último Segundo.
Conforme o colunista, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque foi um dos que receberam o recado. A tarifa extra será adotada por causa da crise hídrica que afeta, principalmente, as regiões Centro-Oeste e Sudeste (foto ).
Nos bastidores, era esperado que o novo valor da tarifa extra, atualmente R$ 9,49/ 100kWh, fosse divulgado até dia 31 de agosto, porém, isso não deve ocorrer.
Vale lembrar que, em consulta pública realizada em julho, dois cenários foram propostos: a manutenção do valor de R$ 9,49 ou seu aumento para R$ 11,50. Porém, diante da escassez hídrica, já é esperado um valor entre R$ 15 e R$ 20, podendo chegar a R$ 25.
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O sistema de bandeiras tarifárias é uma cobrança adicional aplicada às contas de luz quando o custo de produção de energia aumenta.
O valor extra é reflexo da crise hídrica que afeta os reservatórios das usinas hidrelétricas.
Para preservar água, o governo acionou as usinas termelétricas, mais caras e mais poluentes.
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O valor da bandeira vermelha patamar 2 já tinha sido reajustado em 52% para o mês de julho, passando de R$ 6,24 por 100 kWh para os atuais R$ 9,49.
Foto: Jornal da USP/reprodução