Um movimento de bolsonaristas planeja ir às ruas no dia 1º de agosto para defender a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que instaura o voto auditável nas eleições a partir de 2022.
O movimento de manifesta em meio a uma crise política envolvendo o governo Jair Bolsonaro e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além disso, de acordo com publicação da Veja, o presidente da República questiona o processo eleitoral brasileiro como inseguro para eleições limpas.
A pauta, apresentada no Congresso pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), é muito cara ao presidente Jair Bolsonaro e aos seus apoiadores, mas encontra dificuldades para ser aprovada na Comissão Especial da Câmara que analisa o tema.
Nas redes sociais, entre os bolsonaristas está a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), uma das entusiastas da volta do voto auditável, divulgou a convocação do ato por meio de um vídeo com o relator da proposta na comissão, Filipe Barros (PSL-PR).
Barros vem enfrentando dificuldade para aprovar o seu relatório favorável à medida, o que antes parecia certo, já que a comissão tem maioria governista.
Leia mais
Comissão da Câmara adia para agosto votação da PEC do voto impresso
Manobras
O jogo, porém, virou depois que líderes de 11 partidos, inclusive da base de Bolsonaro, como Republicanos, PL, PP e PSL (ex-partido do presidente que abriga boa parte de sua base ideológica) passaram a se posicionar contra o tema e a trocar os seus representantes no colegiado.
Os líderes também se reuniram, quatro dias depois, com Alexandre de Moraes, ministro do STF e futuro presidente do TSE nas eleições de 2022.
Leia mais na Veja
Foto: reprodução/redes sociais