Um grupo formado por dez ex-ministros dos Direitos Humanos que atuaram durante os governos FHC, Lula e Dilma interpelou o presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).
O chefe do Executivo imputou aos ex-titulares da pasta “conivência e estímulo” à pedofilia.
A declaração questionada se deu durante o evento “Simpósio da Cidadania Cristã” realizado na Igreja Batista Central de Brasília no último dia 5 – data que marcou o aniversário de 33 anos da Constituição.
De acordo com os autores da interpelação, Bolsonaro “fez do marco em que se celebra pouco mais de três décadas do retorno ao Estado Democrático de Direito palco para comportamento incompatível com as suas atribuições”.
O documento protocolado no STF na noite de segunda-feira, 18, é de autoria dos ex-ministros Gilberto José Spler Vargas, Ideli Salvatti, José Gregori, Maria do Rosário Nunes, Mário Mamede Filho, Nilmário de Miranda, Nilma Lino Gomes, Paulo Sérgio Pinheiro, Paulo Vannuchi e Rogério Sottili.
Os dez ex-ministros dos Direitos Humanos pedem à Corte que intime Bolsonaro a responder uma série de perguntas sobre a declaração e indicam que, caso o presidente se recuse a prestar as explicações ou se dá-las de forma “insatisfatória” responderá pelas ofensas.
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