Caso Marielle: irmĂ£os mandantes e delegado mentor vĂ£o virar rĂ©us

Deputado, conselheiro do TCE e delegado de polĂ­cia foram denunciados pela PGR.

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas

Publicado em: 09/05/2024 Ă s 11:31 | Atualizado em: 09/05/2024 Ă s 11:31

O deputado federal Chiquinho BrazĂ£o (sem partido-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos BrazĂ£o e o delegado Rivaldo Barbosa serĂ£o rĂ©us pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Sobretudo, os irmĂ£os BrazĂ£o sĂ£o suspeitos de serem mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Como informa a CNN Brasil.

Enquanto isso, Rivaldo Barbosa, que chefiava a polĂ­cia do Rio de Janeiro, de planejar o crime, obstruĂ§Ă£o de justiça e de atrapalhar as investigações.

A denĂºncia foi apresentada pelo vice-procurador-geral da PGR Hindenburgo Chateaubriand Pereira Diniz Filho ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (7).

EntĂ£o, se for aceita, uma aĂ§Ă£o penal serĂ¡ aberta e os trĂªs passam a ser rĂ©us pelo crime no STF.

Por isso, o deputado, o conselheiro e o delegado estĂ£o presos preventivamente por determinaĂ§Ă£o do ministro desde 24 de março e negam envolvimento no crime.

Dessa forma, a investigaĂ§Ă£o Ă© baseada na delaĂ§Ă£o do ex-policial militar Ronnie Lessa, rĂ©u confesso do assassinato da vereadora e do motorista.

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Defesa

Ainda segundo a publicaĂ§Ă£o, a defesa de Chiquinho BrazĂ£o esclarece que nĂ£o teve acesso Ă  denĂºncia nem aos termos das delações citadas no relatĂ³rio da PF.

Ainda nĂ£o Ă© possĂ­vel fazer um juĂ­zo de valor sobre as acusações. Assim que o Relator do caso permitir que a defesa conheça todos os elementos produzidos pela investigaĂ§Ă£o, faremos uma nota mais detalhada, afirmou o advogado Cleber Lopes.

Em nota, a defesa de Rivaldo Barbosa disse receber com estranheza a notĂ­cia de que a denĂºncia foi apresentada pela PGR.

Os advogados Marcelo Ferreira e Felipe Dalleprane afirmaram que estiveram no STF no dia seguinte Ă  apresentaĂ§Ă£o da denĂºncia. Conforme eles nĂ£o havia, nos autos, informaĂ§Ă£o sobre o protocolo da acusaĂ§Ă£o feita pela PGR.

É estranho o fato de nenhum dos investigados terem sido ouvidos antes da denĂºncia da PGR, em total afronta Ă  decisĂ£o do Min Alexandre de Moraes, que havia determinado a oitiva dos investigados logo apĂ³s a prisĂ£o, afirmam os advogados.

Assim como, os advogados afirmaram ainda que irĂ£o se posicionar sobre o mĂ©rito da acusaĂ§Ă£o assim que tiverem acesso ao conteĂºdo da denĂºncia.

Da mesma forma, a defesa de Domingos BrazĂ£o ainda nĂ£o se manifestou. JĂ¡ as defesas de Fonseca e Ronald nĂ£o foram encontradas.

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Foto: Arte/Alerj, CĂ¢mara dos Deputados e PolĂ­cia Civil