No novo Congresso, AM está entre estados com mais investigados

Congresso

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 05/11/2018 às 11:38 | Atualizado em: 05/11/2018 às 11:38

Levantamento realizado e divulgado pelo Estadão nesta segunda, dia 5, sem citar os nomes, aponta que o estado do Amazonas tem mais da metade da sua nova bancada no Congresso Nacional em Brasília investigada por crimes ou é ré em improbidade administrativa, com dano ao erário ou enriquecimento ilícito, além de outras condutas ilícitas.

O levantamento é de casos em andamento nos tribunais de Justiça dos estados, na Justiça Federal, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal.

Proporcionalmente ao número de membros da bancada (são três senadores e oito deputados), o Amazonas está entre os três primeiros, com 63,6%, ao lado de Alagoas e Santa Catarina. Os parlamentares nesse grupo chegam a 64% da representação estadual.

São Paulo, com o maior número de parlamentares, é o estado com mais alvos da Justiça (43,8%).

Os números fazem parte do estudo que aponta que um terço do novo Congresso Nacional, ou 160 deputados e 38 senadores, é acusado de crimes como corrupção, lavagem, assédio sexual e estelionato ou mesmo já é réu em ações por improbidade administrativa.

Nomes conhecidos, como o da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann e Aécio Neves (PSDB), puxam a lista.

 

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As legendas

Os petistas puxam a cabeça dos parlamentares acusados ou investigados pela Justiça. Dos 62 que elegeu neste pleito, 30 estão na lista, que representam 48% do grupo do PT.

Em termos proporcionais, o MDB é quem lidera, com 52% da sua bancada congressista envolvida em alguma denúncia ou investigação. São 16 deputados e oito senadores.

No total, são 540 parlamentares de 24 partidos.

Leia a matéria completa no Estadão.

 

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Foto: Jonas Pereira/Agência Senado