Corregedoria do MPF investiga seus investigadores da Lava Jato

Corregedoria quer saber se houve irregularidade na distribuição de investigações dentro da força-tarefa em São Paulo.

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Publicado em: 04/08/2020 às 15:36 | Atualizado em: 04/08/2020 às 15:36

A Corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) abriu sindicância para apurar se houve irregularidades em investigações na Lava Jato.

Especificamente, a sindicância quer saber se houve irregularidade na distribuição de investigações dentro da força-tarefa em São Paulo.

A corregedoria quer saber, também, se foram respeitados os critérios para designar o chefe de cada investigação. 

De acordo com portaria, a procuradora regional da República Raquel Branquinho (foto) foi designada para coordenar a apuração. A portaria é desta terça-feira (4).

Hipoteticamente, em caso de irregularidade, Raquel pode pedir instauração de inquérito. O prazo para conclusão da sindicância é de 30 dias. 

A Lava Jato em São Paulo informou, entretanto, que vai prestar as informações que foram pedidas. 

A sindicância, todavia, é mais um ponto de atrito entre o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Lava Jato nos estados.

Além de São Paulo, há forças-tarefas no Rio de Janeiro e no Paraná, além de um grupo de trabalho em Brasília, na esfera federal. 

No fim de junho, porém, a PGR pediu que as forças-tarefas compartilhassem com o comando do MPF informações das investigações.

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, por sua vez, chancelar o compartilhamento.

Nessa segunda (3), contudo, o ministro Edson Fachin, relator do caso, revogou a decisão de Toffoli. 

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Foto: Valter Campanato/ABr/arquivo