O trabalho infantil cresceu 7% no Brasil entre 2019 e 2022, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua sobre o Trabalho de Crianças e Adolescentes, divulgada nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento mostra que, em 2022, 1,881 milhão de pessoas de 5 a 17 anos estavam em situação de trabalho infantil. Isso representa 4,9% da população nessa faixa etária, o que significa que, praticamente, um em cada 20 jovens está trabalhando em atividades proibidas ou prejudiciais à sua saúde e desenvolvimento.
O crescimento do trabalho infantil no Brasil é um fenômeno preocupante, pois tem impacto negativo na vida das crianças e adolescentes, prejudicando sua educação, saúde e desenvolvimento social.
Entre os principais fatores que contribuem para o trabalho infantil estão a pobreza, a desigualdade social e a falta de oportunidades de emprego para adultos.
As crianças e adolescentes que trabalham em condições precárias estão mais propensas a sofrer acidentes, doenças ocupacionais, abuso físico e sexual. Além disso, o trabalho infantil pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e social das crianças, comprometendo seu futuro.
O governo federal e a sociedade civil devem unir esforços para combater o trabalho infantil no Brasil. É preciso investir em políticas públicas que promovam a inclusão social, a geração de emprego e a garantia dos direitos das crianças e adolescentes.
Algumas das medidas que podem ser tomadas para combater o trabalho infantil incluem:
Aplicação da lei : É preciso punir os empregadores que exploram o trabalho infantil.
Fortalecimento da rede de proteção : fortalecer os serviços de assistência social, educação e saúde para atender às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Promoção da educação : garantir o acesso à educação de qualidade para todas as crianças e adolescentes, a fim de evitar a evasão escolar e a entrada precoce no mercado de trabalho.
O combate ao trabalho infantil é um desafio complexo, mas é fundamental para garantir o futuro de nossas crianças e adolescentes.
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Foto: Agência Brasil/Valter Campanato
