O presidente Jair Bolsonaro definiu como essenciais as atividades e serviços da imprensa. Bem como medida de enfrentamento à pandemia de covid-19. Essas informação estão no decreto publicado ontem, dia 22, em edição extra do Diário Oficial da União .
De acordo com o texto, deverão ser resguardados o exercício pleno e o funcionamento de todos os meios de comunicação. Assim como todas divulgação disponíveis, “incluídos a radiodifusão de sons e de imagens, a internet, os jornais e as revistas, entre outros”.
Dessa forma a medida visa garantir a difusão de informações à população. Pois cumpre o princípio constitucional da publicidade em relação aos atos praticados pelo governo.
Conforme o decreto, está proibida a restrição à circulação de trabalhadores da imprensa. Esta que possa afetar o funcionamento das atividades.
Mas, na execução dos serviços, deverão ser adotadas todas as cautelas para redução da transmissão do novo coronavírus.
A princípio na sexta-feira, dia 20, o governo havia editado decreto com uma lista de 35 atividades essenciais.
Mas que durante a crise provocada pelo covid-19, não incluiu a imprensa. Sobretudo os serviços já listados estão a assistência à saúde (incluídos os serviços médicos e hospitalares), o transporte intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros.
Além disso, estão os serviços de táxi ou de aplicativo, serviço de call center, captação e tratamento de esgoto e lixo.
Igualmente a lista conta com serviços funerários, compensação bancária e serviços não presenciais de instituições financeiras. Bem como a fiscalização ambiental e fabricação e venda de produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas.
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Campanha de contra desinformação
Nesta segunda-feira, dia 23, dezenas de jornais brasileiros unificam suas capas. Desse modo como forma de apoio ao combate à pandemia de covid-19.
Em suma a ação é uma campanha da Associação Nacional de Jornais (ANJ). Esta contra a desinformação, que pode agravar as consequências do novo coronavírus.
A partir disso a mensagem do anúncio, destaca a importância da informação e da responsabilidade de todos no enfrentamento da pandemia. “Ao se unirem em um esforço em comum, os jornais também conclamam para a valorização da informação jornalística e criam uma hashtag unificada – #imprensacontraovirus – que indica os esforços dos meios de comunicação na luta coletiva contra o vírus”, informou a ANJ.
De acordo com a entidade, estudos indicam que, diante de desafios, como a pandemia do novo coronavírus, as pessoas têm mais preocupação com informações falsas. Estas que são espalhadas nas redes sociais e tendem a depositar mais confiança no jornalismo profissional.
“Pesquisa da Edelman divulgada na semana passada, por exemplo, revelou que a maior parte (64%) das populações de dez países, inclusive a do Brasil, vê na imprensa a fonte de informação mais confiável neste momento”, diz a ANJ.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Carolina Antunes/PR
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