Fim da estabilidade de servidores é prevista na reforma administrativa

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Publicado em: 25/10/2019 às 17:05 | Atualizado em: 25/10/2019 às 17:15

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (25), da China, que a reforma administrativa que será encaminhada ao Congresso nos próximos dias poderá retirar a garantia de estabilidade dos novos servidores públicos. A mudança não vale para os atuais.

“A reforma administrativa está bastante avançada. Não haverá quebra de estabilidade para os atuais servidores. Quem entrar a partir da promulgação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição), aí pode não haver estabilidade”, disse ele em publicação do jornal Estado de Minas.

Ele afirmou ainda que a intenção é acabar com a indexação dos salários.

“As pessoas falam tanto dos militares. Um aspirante começa ganhando em torno de R$ 6,5 mil brutos, e ao longo da carreira vai havendo progressão. O que a equipe está estudando é acabar com indexações nessa área”, disse.

“Ninguém vai desindexar o salário mínimo. Todo ano ele vai ter no mínimo a inflação”, emendou (na foto, Bolsonaro e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, na viagem à China)

Sobre a inclusão de Estados e municípios, o chefe do Executivo ressaltou que aguardará os entendimentos políticos conjuntos.

O texto da reforma administrativa, que deve acabar com a estabilidade para novos concursados, ainda prevê reformulação dos planos de carreiras de Estado e redução da jornada dos funcionários públicos.

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Foto: Isac Nóbrega/PR