O preso Valdeci Alves dos Santos, 51, o Colorido, apontado como integrante do alto escalão do PCC (Primeiro Comando da Capital), é acusado de lavar R$ 23 milhões provenientes do tráfico de drogas para abrir sete igrejas evangélicas e comprar imóveis, fazendas e rebanhos bovinos.
Segundo o MPRN (Ministério Público do Rio Grande do Norte), Colorido, o irmão dele Geraldo dos Santos Filho e a mulher de Geraldo abriram ao menos sete igrejas evangélicas no território potiguar e no estado de São Paulo.
Procurada pela reportagem, a defesa de Colorido não quis se manifestar porque não teve acesso aos autos.
A coluna não conseguiu contato com os advogados de Geraldo dos Santos Filho e de familiares dele, mas publicará a versão de todos assim que houver uma manifestação.
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O MPRN deflagrou, no dia 14 de fevereiro, a operação Plata para apurar a lavagem de dinheiro da facção criminosa. Foram cumpridos sete mandados de prisão e 43 de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará, Paraíba e Distrito Federal. Na operação, foram apreendidos armas, celulares e outros objetos.
As investigações tiveram início em 2019 e, de acordo com o MPRN, o esquema começou há mais de duas décadas e era liderado por Colorido, atualmente preso na Penitenciária Federal de Brasília, onde foi cumprido um novo mandado de prisão contra o acusado.
Geraldo é apontado pela Promotoria de Justiça potiguar como o braço direito de Colorido. Conhecido como Pastor Júnior, ele foi preso em 2019 em São Paulo sob a acusação de uso de documento falso e cumpria pena em regime semiaberto.
Leia mais na matéria de Josmar Jozino publicada no portal UOL