Roberto Jefferson cai na cela e suspeita Ă© de traumatismo craniano
Apresentando perda de peso e quadro de confusĂ£o mental, ele enfrenta dificuldades e sua prisĂ£o tem gerado polĂªmica.

Publicado em: 04/06/2023 Ă s 14:56 | Atualizado em: 04/06/2023 Ă s 14:56
Roberto Jefferson, ex-deputado, encontra-se em estado de saĂºde gravĂssimo apĂ³s sofrer uma queda dentro de sua cela, no presĂdio do Rio de Janeiro, havendo suspeita de traumatismo craniano e risco de morte. A informaĂ§Ă£o Ă© de Hugo Marques e foi publicada no portal da revista Veja.
Desde sua prisĂ£o em outubro do ano passado, Jefferson vem apresentando uma significativa perda de peso, passando de 74 para 57,5 quilos.
No inĂcio da tarde de sĂ¡bado (03/6), Jefferson aguardava autorizaĂ§Ă£o judicial para realizar exames fora da prisĂ£o, porĂ©m, acabou desmaiando antes de cair.
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O ex-deputado encontra-se em um perĂodo de depressĂ£o, estando desorientado e em estado muito delicado, de acordo com sua defesa. Sua esposa gravou um vĂdeo emocionado pedindo socorro para o marido.
Um laudo da Secretaria de AdministraĂ§Ă£o PenitenciĂ¡ria do Rio revelou que Jefferson apresenta quadro de confusĂ£o mental, relatando audiĂ§Ă£o de vozes com mensagens inconsistentes, alĂ©m de estar desidratado e recusar-se a se alimentar.
O documento também apontou que Jefferson estaria fazendo uso irregular de medicamentos, devido ao seu estado mental debilitado.
Trechos do laudo destacam: “A perda de peso do paciente pode ser decorrente do quadro de depressĂ£o, agravamento do hipotireoidismo devido ao uso irregular de Levotiroxina ou ainda devido a uma possĂvel recidiva de neoplasia”, informou a defesa de Jefferson.
O ex-deputado foi preso em outubro apĂ³s realizar disparos de arma de fogo e arremessar granadas contra policiais federais que estavam cumprindo um mandado de prisĂ£o expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Um dos advogados que jĂ¡ defendeu Jefferson afirmou Ă revista VEJA que sua prisĂ£o Ă© resultado de uma injustiça, argumentando que o caso deveria tramitar na Justiça comum, uma vez que ele nĂ£o possui prerrogativa de foro, conhecida como foro privilegiado, por nĂ£o ocupar mais um cargo parlamentar.
Foto: DivulgaĂ§Ă£o/Seap