Funai em greve por retratação de chefe no caso Bruno e Phillips

O estado se greve se dá apenas porque o presidente da autarquia disse que indigenista não tinha autorização para contato com indígenas

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 13/06/2022 às 20:41 | Atualizado em: 14/06/2022 às 18:02

A Funai (Fundação Nacional do Índio) entra em greve, nesta terça-feira (14), por decisão de seu servidores. Eles aprovaram estado de greve que dura 24 horas.

Os funcionários querem que o presidente da instituição, Marcelo Augusto Xavier da Silva, se retrate sobre a informação de que Bruno Pereira e Dom Phillips, desaparecidos desde domingo (5), teriam tido contato com indígenas sem autorização, e que acionará o Ministério Público Federal para apurar o caso.

Além da Indigenistas Associados (INA), participaram da assembleia que decidiu pela greve representantes do Sindsep-DF (Servidores Públicos Federais do Distrito Federal), da Condisef (Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais) e da Ansef (Associação Nacional dos Servidores da Funai). 

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Outra reivindicação é de que sejam enviadas forças de segurança pública para garantir a integridade física de servidores em todas as bases de proteção do Vale do Javari.

O mesmo foi pedido para as sedes das coordenadorias regionais da autarquia federal.

Hoje, a Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari) rebateu a Funai e disse que Bruno tinha licença para entrar em território indígena.

Segundo a entidade, o indigenista saiu da terra indígena para se encontrar com Dom Phillips antes do fim do prazo, que expirou em 30 de maio. 

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Foto: Funai/YouTube