O governo federal tem como meta aprovar até o dia 15 de março, no Senado e na Câmara, as condições fiscais para retomar o auxílio emergencial.
A data foi indicada pelo líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), ao Congresso em Foco.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, na semana passada, em evento do banco BTG Pactual, que o valor do benefício pode ser de R$ 250. “As camadas protetivas que eram R$ 600, caíram para R$ 300, agora podem descer, digamos, para R$ 250″, declarou.
No dia 4 de fevereiro, após reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Guedes defendeu a inclusão na proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial uma cláusula de calamidade pública, ou seja, um dispositivo a ser acionado em determinadas condições fiscais e que permite a ampliação de gastos para pagar o benefício.
“Nós temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal. Se o Congresso aciona o estado de calamidade, temos condição de reagir rapidamente. Mas é muito importante que seja dentro de um quadro de recuperação das finanças. Estamos preparados para fazer as coisas dentro das proporções”, declarou o ministro.
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Foto: Agência Brasil