O presidente Lula convocou uma reunião de emergência na manhã desta segunda-feira (19/2) no Palácio da Alvorada para discutir a crise diplomática entre Brasil e Israel.
Estiveram presentes o ex-chanceler Celso Amorim, principal assessor de Lula para assuntos internacionais, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta.
O chanceler Mauro Vieira também participou remotamente, após acompanhar o presidente em uma viagem à Etiópia e posteriormente se deslocar para o Rio de Janeiro para participar de eventos do G20.
A crise teve início após Lula proferir declarações controversas durante uma entrevista a jornalistas no domingo (18/2), comparando as mortes de civis palestinos na Faixa de Gaza ao Holocausto.
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O governo de Israel reagiu fortemente, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu qualificando as palavras do presidente brasileiro como “vergonhosas e graves”, e declarando que Lula “cruzou a linha vermelha”.
O chanceler israelense convocou o embaixador brasileiro em Israel para pedir explicações, e após o encontro, afirmou que Lula é “persona non grata” no país até que se retrate.
Vale ressaltar que Lula fez tais declarações durante sua participação na cúpula da União Africana, realizada na Etiópia.
O presidente retornou a Brasília na madrugada desta segunda-feira e não possui agenda oficial para o dia.
Esta crise diplomática entre Brasil e Israel é de extrema relevância e pode ter repercussões significativas nas relações bilaterais entre os dois países, além de gerar impactos na esfera internacional.
A reunião de emergência convocada por Lula demonstra a gravidade do momento e a necessidade de buscar soluções para amenizar as tensões e promover a estabilidade nas relações diplomáticas.
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Foto: Ricardo Stuckert/PR
