O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou, nesta sexta (2), com a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner. Ela sofreu uma tentativa de homicídio na noite dessa quinta-feira (1) e, para Lula, o ataque “acende um alerta” também no Brasil.
Um brasileiro foi identificado como suspeito de ter apertado o gatilho de uma arma, que não disparou.
Aliado de longa data da política argentina, Lula está em São Luís para um grande ato de campanha. Na noite de ontem (1º), quando houve o ataque, o ex-presidente participava de um comício em Belém.
“O bom senso indica que a gente tenha que ter isso como alerta. Nós precisamos ficar [em] alerta com o que pode acontecer no Brasil”, disse Lula.
Ligação e alerta
O ex-presidente disse ter ligado hoje para a amiga para prestar solidariedade. Segundo ele, ela estava “em casa, tranquila”.
Para Lula, o caso pode repercutir no Brasil.
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Desde o início da pré-campanha a segurança de Lula tem sido reforçada, com quase 30 agentes da PF (Polícia Federal) e outras medidas.
Agora, é esperado que fique ainda mais rígida. “Eu ouço notícias todos os dias de gente que foi ofendida em restaurante, na rua, de gente que é provocada. Até para fazer comício tem gente que vai provocar no comício do outro. Isso não acontecia”, disse o ex-presidente.
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Foto: redes sociais