Até o MBL quer derrubar nomeação de diretor da Polícia Federal

MBL quer seguir o exemplo de ministro do STF, que suspendeu nomeação de diretor da PF por suspeita de conluio.

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 05/05/2020 às 16:39 | Atualizado em: 05/05/2020 às 16:39

O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubens Alberto Gatti Nunes (foto), tenta também suspender nomeação de diretor da Polícia Federal.

Desta feita, ele entrou com ação popular junto à 8ª Vara Federal Cível do Distrito Federal. O objetivo é barrar o nome do delegado Rolando Alexandre de Souza.

Segundo a publicação do Estado de Minas, na ação, Nunes alega que o presidente Jair Bolsonaro escolheu “terceiro alinhado a seus interesses escusos”.

Ainda de acordo com ele, isso ficou evidenciado em seu primeiro ato após empossado”: Rolando trocou o comando da Polícia Federal do Rio, área de interesse de Bolsonaro e seus filhos. 

Nunes classifica ainda a escolha por Rolando como uma ‘patente burla’. Ele se refere à decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal.

Moraes barrou a nomeação de Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro, à chefia da PF. Isso porque Rolando Alexandre é pessoa da primeira hora de confiança de Ramagem, aponta o coordenador do MBL.

Segundo o Estadão, a nomeação de Rolando é vista como uma alternativa do presidente para manter a influência de Ramagem. A publicação é de sábado, dia 2.

Para interlocutores do presidente, o diretor-geral da Abin (Ramagem) participou diretamente das decisões sobre o futuro do comando da PF. Entretanto, tais decisões, são atribuição do ministro da Justiça, André Luiz Mendonça. 

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Foto: Reprodução/DCM