O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou nesta segunda-feira (17) que enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) suposto dossiê com dados de servidores públicos. Estes, portanto, opositores ao governo Jair Bolsonaro. Além disso eles são ligados a movimentos chamado de ‘antifacistas’.
Segundo a pasta, a documentação enviada a STF e PGR é a mesma que já foi entregue, na última semana. Esta, portanto, foi à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional. Portanto, o material segue sob sigilo.
Até esta segunda, o governo não confirmava a informação de que o relatório contém dados de quase 600 servidores ligados a movimentos antifascistas. A princípio, esse caso foi revelado pelo portal UOL.
Segundo a reportagem do portal UOL, “o Ministério da Justiça colocou em prática, em junho, uma ação sigilosa sobre um grupo de 579 servidores federais e estaduais de segurança identificados como integrantes do ‘movimento antifascismo’ e três professores universitários”.
Conforme a reportagem, a pasta “produziu um dossiê com nomes e, em alguns casos, fotografias e endereços de redes sociais das pessoas monitoradas.”
Em suma, esse relatório foi feito pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), ligada ao ministério.
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Foto: Divulgação
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