O tenente-coronel Mauro Cid, anteriormente preso sob acusação de envolvimento em uma suposta trama golpista, teve sua soltura autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão foi tomada nesta sexta-feira (3/5) e confirmada por fontes ligadas à Suprema Corte.
Mauro Cid é parte de um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal e o STF, embora o acordo esteja em análise devido a vazamentos de áudios que sugerem pressão da PF para obtenção de informações.
No âmbito de sua colaboração, Cid forneceu detalhes sobre a elaboração de uma minuta golpista e a venda de joias sauditas no exterior, que estavam sob custódia da Presidência durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além disso, ele revelou informações sobre o envolvimento do ex-presidente em tentativas de descredibilizar e alterar o resultado das eleições.
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Essa reviravolta no caso destaca a complexidade das investigações sobre supostos planos golpistas e evidencia as tensões entre as instituições brasileiras.
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A soltura de Mauro Cid suscita debates sobre o papel das delações premiadas e a credibilidade das informações obtidas através delas.
Além disso, o vazamento dos áudios e a alegação de pressão por parte da PF lançam luz sobre os bastidores das investigações e levantam questionamentos sobre possíveis interferências políticas.
O desfecho desse caso continuará a ser acompanhado de perto pela imprensa e pela população, uma vez que suas ramificações podem ter impacto significativo na estabilidade política do país.
Enquanto isso, as autoridades competentes prosseguirão com a análise do acordo de colaboração de Mauro Cid e outras medidas relacionadas ao caso, em busca da verdade e da justiça.
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Foto: divulgação
