O Ministério Público Federal (MPF) não aceitou o argumento do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) de que não compareceu à acareação com o empresário Paulo Marinho porque estava em agenda oficial em Manaus.
O MPF marcou a acareação, prevista para ocorrer ontem, porque considera que um dos dois mentiu em depoimento sobre o suposto vazamento da operação, que atingiu o ex-assessor Fabrício Queiroz.
O órgão afirmou que o não comparecimento foi injustificado e que configuraria crime de desobediência, informa o site do jornal Valor Econômico .
Por isso, enviou nesta terça-feira, dia 22, uma representação ao procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, para que decida sobre as providências que devem ser tomadas em relação à ausência do parlamentar na audiência.
Ao Ministério Público Federal, dias antes, Flávio alegou também que não poderia comparecer por estar contaminado pelo novo coronavírus.
Mas, conforme compartilhou em suas redes sociais, o senador está curado desde o dia 6 de setembro.
No dia da audiência, o filho do presidente Jair Bolsonaro estava em Manaus e um dos seus compromissos foi participar de uma entrevista na TV A Crítica, ao apresentador Sikêra Jr..
Na ocasião, ele cantou com o apresentador “todo maconheiro dá o anel” .
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