MPF pede arquivamento temporário de inquérito sobre facada

Para o MPF, as investigações deverão ser paralisadas até que o STF confirme "a existência de grupo ou pessoas que tenham instigado ou induzido Adélio à prática do atentado".  

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Publicado em: 04/06/2020 às 16:07 | Atualizado em: 04/06/2020 às 16:07

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou o arquivamento provisório do segundo inquérito da facada em Jair Bolsonaro. As informações são da CNN Brasil.

De acordo com a investigação, o atentado foi executado por Adélio Bispo de Oliveira ao então presidenciável Jair Bolsonaro. O crime ocorreu em Juiz de Fora (MG) em 6 de setembro de 2018.  

Após analisar a investigação, o MPF concluiu que Adélio Bispo planejou e executou os ataques sozinho.

Segundo o inquérito, não houve movimentação financeira incompatíveis nas contas de Adélio ou de seus familiares. Fica, então, descartada a hipótese de que ele teria sido pago para executar o ataque. 

 Ainda segundo o MPF, as investigações deverão ser paralisadas até que o Supremo Tribunal Federal (STF) confirme “a existência de grupo ou pessoas que tenham instigado ou induzido Adélio à prática do atentado”.  

Além disso, o órgão afirma que é necessário identificar as origens do financiamento da defesa de Adélio Bispo, a qual não foi contratada por ele e nem pelos seus familiares. 

“Nesta investigação, também não há suspeita de participação dos advogados na infração penal. E a identificação da origem dos honorários alegadamente contratados faz-se igualmente necessária à completa elucidação do fato. Trata-se da linha de investigação ainda pendente, em coerência com a orientação de exaurimento de todas as hipóteses cogitadas”, declara a manifestação. 

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Foto: Polícia Federal