O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), liberou ao menos três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) nesta quarta-feira (6). Dessa forma, elas poderão constituir seus integrantes após as eleições de outubro. Por outro lado, ele nem tocou na CPI das ongs , a primeira da fila para ser instalada desde 2019.
Entre as CPI liberadas por Pacheco está a do MEC, a mais desejada por adversários do presidente Jair Bolsonaro. Essa comissão vai apurar supostas irregularidades no repasse de verbas da pasta e do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Esse é o primeiro passo para a abertura da investigação, de acordo com publicação do UOL.
Como acordado com líderes na terça (5), Pacheco também leu outros dois pedidos de CPI apresentados por senadores aliados ao presidente Jair Bolsonaro (PL): um sobre o narcotráfico e o crime organizado e outro sobre as obras inacabadas de creches, escolas e universidades no período de 2006 a 2018.
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O presidente do Senado unificou, ainda, outros dois requerimentos, que já haviam sido lidos em plenário em 2019, mas não foram para frente. Ambos tratam sobre o desmatamento ilegal na Amazônia.
Mas as comissões só devem ser oficialmente instaladas após as eleições de outubro. Isso porque ainda depende da indicação das lideranças partidárias para os membros que irão compor essas CPI. Os nomes, contudo, só deverão ser escolhidos depois do pleito.
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Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado