Eduardo Pazuello tem sinalizado, com pedido de ajuda a gestores, que não consegue tomar as medidas que lhe são cobradas por não ter respaldo no Palácio do Planalto.
Segundo a coluna Painel, da “Folha de São Paulo”, deste domingo (7), a costura tem sido feita nos bastidores e com cuidado para não provocar a ira do presidente.
Com isso, articula-se em Brasília um arranjo para colocar a cúpula do Congresso no comando do combate à crise da covid-19.
Dessa forma, a articulação envolvendo o Congresso parte de dois entendimentos em meio ao colapso nacional da saúde.
Primeiro, os governadores querem evitar o desgaste de atuar sozinhos no pico da pandemia.
Segundo, a polarização de Bolsonaro com eles chegou a um ponto em que a única forma de ter uma ação nacional é com o Legislativo junto.
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Principais pontos
Aliados de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) tentam tratar o assunto como uma pacificação entre os Poderes e não como um atropelo ao governo federal.
O discurso é que Bolsonaro está ciente que deve agir e uma participação do ministério mostrará esse comprometimento.
Os principais pontos a serem comandados: fabricação e compra de vacinas, leitos de UTI, equipamentos suficientes para hospitais, e medidas de restrição para frear a transmissão.
Pazuello
Portanto, depois de quase dez meses obedecendo todas as diretrizes do presidente, o ministro indica que não consegue tomar as medidas que lhe são cobradas por não ter respaldo de Jair Bolsonaro.
O ministro da saúde acumula erros e acusações na condução da Saúde.
As reclamações se dão também por ele ter chegado com o status de um especialista em logística, área que apresentou diversas falhas.
Leia mais na coluna Painel em Folha de São Paulo .
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil