PGR diz não à ‘Capitã Cloroquina’ sobre investigar Aziz e CPI

Mayra Pinheiro acusou a cúpula da CPI de violação de sigilo funcional, e "dano emocional à mulher"

Depois do AM, 'Capitã Cloroquina' quis 'tratamento precoce' em Portugal

Ferreira Gabriel

Publicado em: 27/01/2022 às 16:30 | Atualizado em: 27/01/2022 às 17:15

O pedido de Mayra “Capitã Cloroquina” Pinheiro para investigar o senador Omar Aziz (PSD-AM) e demais membros da cúpula da CPI da covid foi rejeitado pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

Essa é, portanto, a manifestação do Ministério Público ao STF (Supremo Tribunal Federal), onde a ex-secretária do Ministério da Saúde impetrou ação.

A “Capitã Cloroquina” acusou Aziz, Randolfe Rodrigues (Rede) e Renan Calheiros (MDB) de violação de sigilo funcional, além de “dano emocional à mulher”.

Inepto (absurdo, confuso, incoerente) e sem justa causa. Foi assim que a PGR se referiu ao pedido em parecer enviado ao STF.

Além disso, Mayra Pinheiro não tem foro privilegiado. Logo, não está sob responsabilidade da PGR.

Ademais, a procuradoria afirma que o que foi dito sobre a “Capitã Cloroquina” foi no contexto das investigações da CPI. E estas apuraram omissões e falhas do governo federal no enfrentamento da pandemia de coronavírus, na qual ela se insere.

Dessa forma, Mayra está indiciada pela CPI por suposto crime contra a humanidade. No auge da crise de falta de oxigênio nos hospitais de Manaus, no início de 2021, ela foi enviada ao Amazonas para empurrar o “kit covid” à população. Como resultado, dezenas de amazonenses morreram asfixiados.

Foi a partir dessa sua trágica atuação que ela ficou conhecida como “Capitã Cloroquina”.

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Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado