PGR alivia para Bolsonaro no inquérito sobre oxigênio no Amazonas
STF, ao contrário, reconhecendo responsabilidade, deu prazo para que Bolsonaro regularize a necessidade de oxigênio da rede hospitalar do Amazonas

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 17/01/2021 às 12:00 | Atualizado em: 17/01/2021 às 12:00
O inquérito para apurar responsabilidades pela falta de oxigênio para pacientes de coronavírus (covid-19) no Amazonas apenas pede informações do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O presidente do país, Jair Bolsonaro, é poupado na apuração aberta pelo procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, neste sábado (16).
Nada lhe é cobrado, apesar do STF (Supremo Tribunal Federal), pelo ministro Ricardo Lewandowski, ter atribuído ao chefe do governo responsabilidade pelo suprimento do produto ao Amazonas.
Aras, no entanto, antecipa a Pazuello que as providências da PGR seguem o que decidiu o STF sobre a competência das esferas de governo. E lembra logo que cabe aos municípios “a execução de medidas no âmbito local”.
Além disso, Aras também não levou em conta que Bolsonaro e Pazuello foram avisados com boa antecedência sobre a falta de oxigênio em Manaus.
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Pazuello foi avisado até pela cunhada que Manaus viveria caos por falta de oxigênio
Foto: Reprodução/Facebook