O presidente Jair Bolsonaro escreveu em uma rede social, nesta quinta-feira, 30, que vai tornar sem efeito a admissão do ex-número 2 da Casa Civil, Vicente Santini, no novo cargo .
Esta é a segunda vez na semana que Bolsonaro anuncia a saída de Santini de algum posto no governo.
Santini foi primeiramente exonerado por Bolsonaro do cargo de secretário-executivo da Casa Civil, na quarta-feira, 29.
O presidente não gostou de ele ter usado um voo da Força Aérea Brasileira para viajar à Índia.
No mesmo dia, Santini foi nomeado para outro cargo na Casa Civil. Ele seria assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil.
Agora o presidente está dispensando o servidor também da nova função.
No cargo de número 2 da Casa Civil, de natureza especial, Santini recebia um salário bruto de R$ 17.327,65 mensais. No novo cargo, de categoria DAS 102.6, a remuneração prevista seria de R$ 16.944,90 (R$ 382,75 a menos).
Após a primeira exoneração e nomeação no novo cargo, a Casa Civil disse em nota que Bolsonaro havia conversado com Santini e decidido que ele deveria continuar no governo.
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De acordo com o blog do Valdo Cruz , o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filhos do presidente, haviam feito um apelo para ele manter Santini no governo.
Os dois são amigos de Santini e, após a primeira exoneração, haviam pedido para Bolsonaro aceitá-lo em um novo cargo.
Foi lembrado que Santini, durante a campanha, chegou a conseguir segurança extra para a mulher de Bolsonaro, Michelle – intermediada por um irmão de Santini em São Paulo.
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