Em entrevista ao jornalista Ronaldo Tiradentes, no programa Manhã de Notícias, o promotor de Justiça Walber Nascimento negou que tenha chamado a advogada Catharina Estrella de “cadela”, durante uma sessão no Tribunal do Júri, em Manaus. O incidente ocorreu na terça-feira (12/9) e ganhou atenção nas redes sociais após a divulgação de vídeos.
Na entrevista o promotor também se defendeu e afirmou que não permitirá que sua conduta profissional seja denegrida por ninguém e deu sua versão dos fatos.
O promotor se defende afirmando que não tinha a intenção de ofender a advogada.
Ele argumentou que se referiu em relação à lealdade e que não poderia compará-la a uma cadela, pois os cães são conhecidos por sua fidelidade.
Ele disse que a advogado estava sendo desleal com ele no julgamento.
Nascimento alegou que a advogada compreendeu mal suas palavras e que ele explicou o contexto, mas suas declarações foram distorcidas por ela para atrapalhar o andamento do julgamento.
Por fim ele disse que em toda a situação ele está sendo agredido injustamente.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amazonas, Jean Cleuter, conversou com a advogada em um vídeo nas redes sociais. Ela expressou sua frustração por ter sido supostamente insultada durante seu trabalho e alegou que o juiz não tomou medidas para conter as ofensas.
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Cleuter enfatizou a importância de respeitar as prerrogativas dos advogados e destacou que tais prerrogativas são fundamentais para a sociedade como um todo.
A Associação Amazonense do Ministério Público (AAMP) expressou seu total apoio ao promotor de justiça, elogiando sua atuação firme e técnica na defesa dos direitos das vítimas de crimes relacionados ao gênero. A AAMP também desacreditou as acusações injustas feitas contra o promotor durante o julgamento.
Veja a entrevista
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Foto: reprodução da TV