O dia não estava pra chuva nem para trovoadas, mas tudo se fez cinza. O amanhecer não teve aurora, porque aurora tem poesia. Não ouve brilho, só escuridão. Até as pedras se incomodaram com aquele dia nefasto. Não era um dia comum. Noutros dias, não havia coturno nem tanques; o dia também não era cinza. […]
Por Lúcio Carril*
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