O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse hoje (15) que o acordo feito entre o WhatsApp e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não vai ser cumprido.
Sobretudo, o WhatsApp anunciou que o recurso “comunidades” será lançado no Brasil apenas após o segundo turno das eleições.
Segundo o Metrópoles, ”, esse recurso vai abrigar diversos grupos com milhares de usuários.
Então, o compromisso de só implementar o recurso no país posteriormente foi firmado com o TSE. Atualmente, os grupos reúnem até 256 usuários.
Por isso, Bolsonaro se manifestou sobre o assunto em seu discurso, após motociata em São Paulo.
“Isso que o WhatsApp tá fazendo no mundo todo, sem problema. Agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil é inadmissível, inaceitável e não vai ser cumprido esse acordo que porventura eles realmente tenham feito com o Brasil, com informações que eu tenho até o presente momento”.
Da mesma, em discurso em evento em Americana, onde a motociata terminou, Bolsonaro voltou ao tema:
“Cerceamento, censura, discriminação isso não existe. Ninguém tira o direito de vocês nem por lei, quem dirá por acordo. Esse acordo não tem validade. E nós sabemos como proceder. Se do lado de lá, vale tudo, do lado de cá, não é assim. São obrigados a jogar dentro das quatro linhas.”
O compromisso foi assumido entre uma empresa privada e um segmento do Poder Judiciário, o TSE.
Assim, para impedir sua efetivação, Bolsonaro teria que recorrer ao próprio Judiciário pela Advocacia-Geral da União (AGU).
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Foto: Clauber Cleber Caetano/PR