Inmetro: fabricantes de colchões do país festejam decisão de André Brito

Medida tomada pelo presidente do órgão barra a entrada massiva no país de produtos estrangeiros, sobretudo os de origem chinesa.

Inmetro: fabricantes de colchões do país festejam decisão de André Brito

Publicado em: 22/12/2023 às 09:49 | Atualizado em: 22/12/2023 às 09:49

Os fabricantes brasileiros de colchões festejam uma decisão de André Brito, presidente do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Conforme divulgou o jornal folha de S.Paulo, o Inmetro deixou a comercialização do produto mais rigorosa no Brasil.

É que com uma nova portaria do dia 5 de dezembro, que entra em vigor em 2 de janeiro, todos os colchões trazidos de fora do país deverão obter a chamada anuência para importação.

Ou seja, medida que valida a entrada e a utilização dos produtos no Brasil.

Assim, a decisão representa uma vitória dos fabricantes nacionais ante a entrada massiva no país de produtos, sobretudo com origem chinesa.

Segundo a Folha, o documento altera, por exemplo, a classificação de riscos econômicos e à saúde do consumidor do nível um para o nível três, o que aumenta o controle na venda.

Então, caso as determinações sejam desrespeitadas, a mercadoria poderá ser apreendida, com  aplicação de uma multa. Isto é, que pode chegar a R$ 5 milhões, a depender do porte da empresa e do volume importado.

Ainda de acordo com a publicação, a Câmara Chinesa de Comércio do Brasil foi procurada, mas não respondeu até a publicação deste

Inmetro

o Inmetro calcula que os colchões importados chegavam para o importador brasileiro por um valor até 30% menor, ainda que essa diferença não se refletisse no preço final pago pelo consumidor.

Eles chegavam mais baratos assim, pela diferença nos custos operacionais dos fabricantes no Brasil. Em 2020 e 2021, o governo passado fez a revogação que acabou com diversas regras do setor produtivo e isso dificultou o nosso trabalho, diz Márcio André Oliveira Brito, presidente do Inmetro.

Segundo Brito, o importador via vantagens no produto, por ser mais barato, mas sua qualidade era “péssima”.

“Os colchões tinham menos espuma do que determina o regulamento. Alguns chegavam a ter diferença de até 12%, quando a tolerância é de 1,5%.”

Dessa forma, a autarquia deve divulgar nos próximos dias uma lista de marcas de colchões aprovadas e reprovadas a partir de uma nova rodada de testes que terminam na quarta-feira (20).

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Foto: divulgação