Arábia Saudita condena cinco à pena de morte por execução de jornalista
Khashoggi morava nos Estados Unidos, era colunista do jornal The Washington Post e crítico do príncipe saudita Mohammed bin Salman. Ele foi assassinado e esquartejado na Turquia.
Publicado em: 23/12/2019 às 12:23 | Atualizado em: 23/12/2019 às 13:06
Das 11 pessoas indiciadas pelo assassinato do jornalista Jamal Khashoggi (foto), a Justiça da Arábia Saudita sentenciou cinco à pena de morte e outras três à prisão. A execução do crime com esquartejamento aconteceu dentro de um consulado saudita em Istambul, na Turquia, em 2018. Cabe recurso.
De acordo com a Folha, três dos indiciados foram inocentados no julgamento, segundo o procurador saudita Shalaan al-Shalaan. “A investigação mostrou que o assassinato não foi premeditado. A decisão foi tomada por um impulso no momento”, disse.
Segundo Shalaan, os funcionários do consulado concluíram que não seria possível levar Khashoggi para outro local para continuar o que ele chamou de “negociações” e então decidiram que seria melhor matá-lo ali mesmo.
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Essa posição contraria investigações feitas pela ONU e pela CIA, diz a publicação da Folha.
Khashoggi era residente nos EUA, colunista do jornal The Washington Post e crítico do príncipe saudita Mohammed bin Salman, conhecido pela sigla MBS.
Foto: Reprodução/Diário Popular