A Polícia Federal concluiu que não é possível apontar a autoria dos incêndios na Área de Proteção Ambiental (APA) Alter do Chão, em Santarém, oeste do Pará, e pede o arquivamento do caso.
Em suma, o relatório sobre o inquérito policial aberto para apurar o caso foi enviado à Justiça e ao Ministério Público Federal (MPF) para análise.
As queimadas ocorreram em setembro de 2019 e tiveram repercussão internacional. À época, quatro brigadistas chegaram a ser presos por dois dias. Eles foram suspeitos de provocar o fogo para se beneficiar da doação de dinheiro destinado ao combate às chamas.
Os brigadistas chegaram a ser apontados, pelo delegado de Polícia Civil Waldir Freire Cardoso, como responsáveis pelas queimadas. No entanto, negaram as acusações e foram autorizados pela Justiça a morar em São Paulo, perto de suas famílias.
De acordo com relatório do inquérito, que já foi concluído, o delegado de Polícia Federal, Raphael Soares Astini disse que “existem indícios que apontam para origem humana como causa do início do fogo”, mas que “apesar de todos os esforços empreendidos, nenhum resultou em uma definição significativamente clara de autoria, e que efetivamente não existe elemento que comprove a ação de algum dos investigados para ocorrência do incêndio”.
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Foto: Exército/Divulgação
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