A médica ginecologista Michelle Chechter que usou cloroquina em nebulização de pacientes com covid no Amazonas é defensora e divulgadora do tratamento precoce. É isso que mostra seu perfil no Facebook.
Esse tipo de tratamento utiliza a cloroquina e a hidroxicloroquina. Mas o Conselho Federal de Medicina não aprova tratamento precoce contra covid-19.
Como resultado, uma das pacientes morreu após o uso do medicamento.. A mulher grávida estava internada na maternidade Dona Lindu, em Manaus.
Nesse sentido, a paciente foi submetida a nebulização com hidroxicloroquina aplicada por Michelle. Em seguida, a paciente faleceu com infecção generalizada.
No entanto, no dia 18 de abril ela divulgou nota por meio da rede social.
Nota à imprensa
Michelle Chechter sempre pautou sua conduta profissional norteada pela ética médica, integridade, humanidade e respeito por seus pacientes.
Ao longo de sua longa trajetória como médica, sempre se preocupou em garantir ao paciente o tratamento mais adequado, assegurando a dignidade humana e o bem-estar.
Nesse sentido, munida de espirito altruísta, visando auxiliar pacientes que se encontravam em lamentável crise do Sistema de Saúde no Estado do Amazonas – em razão da falta de médicos, equipamentos e leitos – se voluntariou para auxiliar no tratamento dos pacientes, em conjunto com outros profissionais que se deslocaram ao Estado do Amazonas.
No caso veiculado pela mídia, em razão do estagio avançado da doença, o tratamento adotado foi utilizado como medida compassiva e ultimo recurso disponível, tendo o consentimento expresso da paciente e a anuência de seus familiares.
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Foto: Reprodução/Facebook