Ainda não foi duas décadas depois que TJ-AM julgou crime de prefeito

Juíza dissolve corpo de jurados e assassinato de prefeito de Novo Aripuanã não é julgado.

Ainda não foi duas décadas depois que TJ-AM julgou crime de prefeito

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 09/11/2022 às 06:01 | Atualizado em: 09/11/2022 às 06:01

A juíza Ana Paula Bussulo, no comando do julgamento do assassinato em 2002 do então prefeito de Novo Aripuanã, Adiel Peixoto, cancelou a sessão.

Dessa forma, ela dissolveu o corpo de jurados do caso, chamado de conselho de sentença, por um detalhe técnico.

Dessa forma, uma definição do episódio que já se arrasta no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) há duas décadas pode ser que ocorra em 2023. Não há previsão de data.

Conforme o entendimento e decisão da magistrada, o julgamento dos acusados ficou prejudicado depois que um familiar da vítima se manifestou durante a sessão desta terça (8), às 18h40, segundo dia do júri.

No momento em que a defesa do principal acusado do crime, o réu Hilton Laborda, era feita, uma mulher do plenário se dirigiu aos jurados.

“Já se passaram vinte anos, não absolvam. Eles têm dinheiro, não escutem o advogado!”, bradou a mulher.

Depois de breve suspensão da sessão, e acatando pedido da defesa dos réus, a juíza resolveu encerrar o julgamento, sem dar uma decisão sobre os acusados do crime.

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) foi contra.

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Foto: Marcus Phillipe/Tjam